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JUS PRIMAE NOCTIS, O MAIS RECENTE LANÇAMENTO COM O ALBUM “ISTINTO”

Por Luca Redàpolis

Jus Primae Noctis (JPN) é uma banda de rock progressivo ativa em Gênova desde 1991. Com o tempo, seu line up permanece inalterada com Marco Fehmer na guitarra e vocal, Beppi Menozzi nos teclados, Mario Riggio na bateria, se juntando a Pietro Balbi na guitarra e Alessandro Bezante no baixo.

São autores de três álbuns auto produzidos, que serão relançados em 2020, e em setembro de 2019 eles lançaram “Istinto” pelo selo Nadir Music, distribuído pela Black Widow Records.

O “Istinto” nasceu graças à contribuição de músicos e técnicos de altíssimo nível. Além da mixagem e curadoria de Andrea Pellegrini (King Crimson, Queen, Adrian Belew, Elio e le Storie Tese, Gizmodrome) e gravações de Tommy Talamanca (Sadist), entre outros o baixista Diego Banchero (Il Segno del Comando, Malombra , Egida Aurea), o ex-Jpn Renzo Luise (Gipsy Troyka, eleito o melhor guitarrista do Django), o percussionista Alex “Pacho” Rossy (Perigeo, Morgan, Elio e le Storie Tese, Trio Bobo), o percussionista Matteo Scarpettini (Antonello Salis, Niccolò Fabi, Trio Bobo), o tecladista Luca Scherani (Coscienza di Zeno, Periplo, Hostsonaten).

A música proposta pelo grupo é um rock progressivo que remete muito aos gloriosos anos 70 com momentos de muita identidade propria, uma marca que os distinguiu principalmente em seus três trabalhos anteriores.

As onze canções que compõem seu último trabalho “Istinto” contam ainda com três suítes que, com coração, destreza instrumental e a quantidade certa de imaginação composicional, transportam os ouvintes desde os anos 70 ao som contemporâneo. Os textos são em italiano. No centro estão as histórias dos homens entre a racionalidade e a irracionalidade que condicionam sua existência. Mesmo a loucura, um tema muito atual, que é excelentemente tratado na suite “Quarto”, uma musica que o compositor acha o perfeito equilibrio entre momentos rudes com momentos mais pacíficos, tocada e cantada de forma excelente por Marco Fehmer e onde o alto nível composicional converge com o alto nivel instrumental do grupo.

“Una Storia” abre com percussão e bouzouki onde o oriente se casa com uma quase psicodelia, mas a melodia está sempre presente e a atuação do grupo é verdadeiramente notável com uma guitarra, a do escudeiro Pietro Balbi que nos presentea com momentos muito sugestivos. O tema do Parricídio é a base da mini suite “Maria” onde as guitarras e um ritmo decisivo dão o “la” a um valioso trabalho de teclado. A última peça que gostaria de chamar a atenção é “È Tutto Amore” onde os teclados de Beppi Menozzi e Luca Scherani marcam a diferença assim como o baixo de Diego Banchero.

Todos as musicas que compõem o trabalho são de primoroso acabamento e deixo para vocês a descoberta de tudo isso.

Todos aqueles que amam o progressivo e a musica autoral não podem perder este excelente disco que irá surpreender, pelo conteúdo de suas letras e pela qualidade das suas texturas musicais, é para aqueles que procuram emoções na música underground italiana.

Tracking List:
1 Ouverture
2 Quarto
a) Stasi
b) Crisi
c) Posto Al Sicuro
3 Nel Buio
a) Nel Buio
b) Rivelazione
4 La Prima Volta Che Ho Visto La Luce
5 Dissimulare Disagio Da Deprecabile Disordine
6 Una Storia
a) Perso Nella Mia Chimica
b) Prigioniero
7 L’Uomo D’Aria E La Preda
8 Gli Aquiloni
9 Maria
a) Ida
b) Volta
10 Urgenza
11 E’ Tutto Amore

https://www.facebook.com/jusprimaenoctis1

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